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Luz Æterna: Ensaio sobre o Sol

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Belo Horizonte

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CCBB BH

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14 de Setembro a 25 de Novembro

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Início da exposição

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Banco do Brasil apresenta e patrocina Luz Æterna: Ensaio sobre o Sol, uma exposição reunindo sete artistas e coletivos de arte multimídia, que estabelecem um diálogo sobre a influência do sol na trajetória da humanidade e como a arte se apropria da luz para criar poéticas que transcendem qualquer outra abordagem artística.

A exposição apresenta a potência da arte digital criada por artistas brasileiros que usam a tecnologia e a luz como elementos primordiais, com os quais conceberam as obras site specific, idealizadas exclusivamente para os espaços do Centro Cultural Banco do Brasil. Instalações luminosas e projeções convidam os visitantes a mergulhar em um mundo de cores e sombras, provocando reflexões sobre como a luz molda nossas percepções.

Ao patrocinar este projeto, o Banco do Brasil reafirma o seu apoio às artes visuais e valoriza uma iniciativa que une arte e tecnologia para proporcionar experiências sensoriais inovadoras e ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura.

Texto Curatorial

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O Sol é essencial para a existência e o equilíbrio da Terra, sendo a fonte primária de energia que sustenta a maior parte das formas de vida. Estrela central do Sistema Solar, ele desempenha um papel fundamental em todos os aspectos da vida terrestre, moldando a existência e sustentando a complexa rede de interações que formam o nosso planeta.

Durante o Paleolítico, o Sol foi vital para a sobrevivência humana, pois sua luz permitia caçar, explorar novos territórios e garantir a proliferação da espécie. A ausência do Sol trazia a escuridão, o medo e a necessidade de proteção contra ameaças. Com o desenvolvimento das sociedades, o Sol foi elevado à categoria de divindade, sendo reverenciado como o primeiro deus da humanidade. Civilizações antigas, como o Egito, o personificaram em deuses como Rá e Hórus; no Japão, surgiu como a deusa Amaterasu, e outras culturas também criaram as próprias representações solares.

O domínio do fogo, elemento que compartilha características com o Sol, como calor e luz, foi um ponto de virada para a humanidade. Com o fogo, os seres humanos conquistaram a escuridão e se protegeram. Séculos depois, com o advento da eletricidade, o homem alcançou o ápice dessa evolução. A eletricidade, forma moderna do Sol, marcou o controle total das suas propriedades, permitindo ao ser humano criar a própria luz e moldar o mundo ao seu redor.

Com a invenção da luz artificial, surgiram novas possibilidades para a realização de feitos antes inimagináveis, desde a iluminação de cidades até a criação de tecnologias que transformaram a sociedade. No campo da arte, movimentos como a light art e a new media art utilizam a luz e a eletricidade como fundamentos para suas criações, explorando novas formas de expressão artística.

A exposição Luz Æterna: Ensaio sobre o Sol é uma celebração artística do Sol, destacando sua relevância para a sociedade e para a arte contemporânea. Ela reflete como a luz, natural ou artificial, continua a ser um pilar essencial da nossa civilização e uma fonte de inspiração para artistas.

Antonio Curti

Curador

Texto do Diretor

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A criação de Luz Æterna: Ensaio sobre o Sol envolve um intenso intercâmbio de saberes entre artistas, técnicos e a equipe de produção. Cada obra resulta de um processo colaborativo que utiliza tecnologias como painéis de LED, projeções e sistemas paramétricos. A mostra funciona como um hub criativo, no qual artistas compartilham experiências e exploram soluções técnicas, culminando em uma exposição inovadora e imersiva.

O uso de materiais e tecnologias nacionais é fundamental para a concepção das obras, destacando a capacidade do Brasil de dialogar com as práticas recentes da new media art. Essa abordagem une as criações às inovações tecnológicas, explorando a luz e a interatividade de formas que desafiam as percepções do público. Ao combinar esses elementos, a exposição revela o potencial expressivo da tecnologia nas artes visuais, ampliando as fronteiras do que é possível conceber e vivenciar.

Transitando entre o mundo físico e o virtual, a mostra cria um espaço híbrido onde o público não é apenas espectador, mas também parte ativa da obra. As interações digitais, presentes em várias instalações, geram novos modos de participação, permitindo que o visitante transforme sua percepção de realidade por meio das criações. Essa integração entre o real e o digital rompe as barreiras tradicionais entre arte e espectador, oferecendo experiências que desafiam a percepção sensorial e a própria noção de presença no espaço.

Pensada para se adaptar de maneira única a cada local, a exposição estabelece uma relação site-specific com o ambiente. A modularidade das obras permite ajustes dinâmicos, mantendo sua essência e garantindo a continuidade narrativa, independentemente das especificidades de cada local.

O espaço expográfico foi cuidadosamente planejado para assegurar que cada obra preserve sua individualidade. A luz, elemento unificador, guia o público ao longo do percurso, criando uma jornada sensorial em que o ambiente e as criações se fundem. O design assegura a convivência harmoniosa das instalações, proporcionando uma experiência fluida e envolvente.

Felipe Sztutman

Diretor

Gênesis

Estúdio AYA

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Gênesis é uma obra de arte imersiva projetada para transportar o espectador para uma jornada visual e sensorial, explorando a história e a influência do Sol, desde sua origem cósmica até seu papel fundamental na geração de eletricidade na sociedade contemporânea.

Trata-se de uma sala imersiva onde o ambiente que nos cerca é formado por projeções realistas que se imprimem em todas as paredes, no chão e no teto do espaço. As imagens apresentam uma narrativa poética e lúdica, desde a formação do Sol, passando pela sua influência na evolução da vida na Terra até o seu papel indispensável na criação de energia.

Algumas das imagens da projeção mostram o Sol, que surge imenso diante de nós, mas encoberto por outro astro, como em um eclipse. Um círculo alaranjado encoberto por uma esfera preta. Seus raios se projetam para as laterais e iluminam outros corpos celestes mais distantes. O astro que encobri o Sol se desfaz e ele surge amarelo, emitindo intensos raios de luz que se projetam por toda a sala.

Em outra imagem da projeção, raios azulados pulsam por toda a sala. Duas esferas azuis giram em meio aos raios, que ficam amarelos, assim como as esferas. Conforme os raios vibram na direção das esferas, elas explodem e se recompõem continuamente, até se desfazerem em inúmeras esferas menores que vagam no ar.

Gênesis busca não apenas esclarecer a importância do Sol em múltiplos aspectos da existência, mas também provocar uma reflexão sobre a relação entre natureza, tecnologia e sociedade.

Sobre os artistas

Está obra foi criada pelo estúdio AYA, que foi concebido em 2019 pelo artista Felipe Sztutman e pelo curador Antonio Curti. AYA é um estúdio de new media art brasileiro com foco no desenvolvimento de projetos culturais que envolvem a criação de obras de arte, instalações imersivas e exposições que permeiam a arte digital e de novas mídias.

Aquarela de Íons

Gustavo Milward e Arthur Boeira

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A cada 11 anos, o Sol passa por um período de atividade magnética chamado ciclo solar. Durante esse tempo, os polos se invertem, o que resulta em períodos de baixa e alta atividade. O fenômeno é observado a partir da identificação de manchas solares. A obra propõe uma reflexão sobre a magnitude solar e seu poder de influenciar até mesmo corpos distantes em forma de Data art. Data art é a visualização de dados com interesses artísticos, que podem criar fantasia, ilusão e ficção.

Mas por que Aquarela de Íons? Os íons são átomos que ganharam ou perderam prótons, ou elétrons, e são eles que estão por trás das diferentes cores da aurora boreal. As partículas seguem as linhas do campo magnético da Terra e, ao entrarem na nossa atmosfera, se misturam com gases, criando a fascinante exibição das Luzes do Norte. Este fenômeno, agora, ganha vida em uma experiência interativa, onde as pessoas se tornam agentes magnéticos, influenciando diretamente o comportamento das partículas solares.

A obra em si é um totem formado por 16 placas solares feitas de LED, construídas em forma de pétalas, por um projetor 4k e um sensor de captura humana para criar essa simulação, sendo assim, cada participante funciona como uma carga magnética em movimento, capaz de moldar e rotacionar as partículas solares à medida que se deslocam.

Deste modo, o projetor cria no chão e nas paredes do espaço a movimentação dos íons, em nuvens de pequenas partículas que reagem ao deslocamento do visitante no espaço. Ao passo que as placas de led geram efeitos luminosos semelhantes aos da aurora boreal, gerando luminosidades translúcidas e coloridas.

Sobre os artistas

A obra Aquarela de Íons foi criada por Gustavo Milward e Arthur Boeira. Gustavo é um artista multimídia que se concentra em novas mídias e linguagens de tecnologia digital. Buscando sempre ultrapassar os limites da interdisciplinaridade, ele explora a relação entre performance, dispositivos tecnológicos, espaços físicos e virtuais. Arthur é programador, artista visual e músico e atua desde 2015. Seu trabalho se materializou a partir de uma constante pesquisa da filosofia da ciência e tecnologia aplicada à arte.

Perihelion

Bruno Borne

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Quando o Sol cruza a linha do equador do sul para norte, marca o equinócio de outono. E nesse período é que a natureza começa a simplificar e economizar recursos gradualmente. É a partir destes ciclos solares que a obra Perihelion é projetada.

A obra é uma videoinstalação em uma sala de paredes, chão e teto pretos. Ela é composta por dois elementos: um espelho redondo convexo de aço inox polido com 110 cm de diâmetro, que está fixado no centro de uma das paredes, e uma projeção luminosa que se lança sobre esse espelho. Esta luz é projetada dentro do ambiente de exposição e o espelho reflete e ilumina a sala negra alternando momentos de escuridão e claridade.

A projeção luminosa de Perihelion foi criada por um programa de computação gráfica utilizando um software. O programa produz em tempo real um feixe de luz em forma de elipse, que se expande e se contrai seguindo três diferentes ciclos de tempo marcados pelo soar de um sino tibetano. O primeiro ciclo dura um minuto e vai da escuridão à luz intensa, com um som que, sinestesicamente, funciona como um sino de anunciação. O segundo ciclo dura uma hora, marcando a rotação em torno do espelho, uma espécie de Lua, que reflete e difunde a luz do céu no ambiente. O terceiro circuito representa a passagem do tempo entre o solstício de verão até seu equinócio.

O resultado deste raio de luz incidindo no espelho é o da refração desta luz nas paredes da sala escura. A curvatura do espelho e a posição da luz criam diferentes efeitos luminosos, a depender de que tipo de feixe de luz e sobre que ponto do espelho a luz está incidindo. Em alguns momentos a luz ilumina toda a sala, em outros apenas um ponto dela. O espelho curvo faz com que a luz se fragmente, então ela se reflete em raios disformes tortuosos.

Sobre o artista

Esta obra foi criada por Bruno Borne. Em seus trabalhos, o artista trata de questões sensoriais e espaciais relacionando ambiente de exposição, obra e espectador. Produz videoinstalações, esculturas e impressões com técnicas de computação gráfica e procedimentos ligados à arquitetura.

Fluido Solar

ErotidesNai

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A experiência Fluido Solar se apresenta como uma obra de artes visuais participativa e imersiva. Ela ocupa o centro de uma sala escura e, de uma base de raízes luminosas, surge uma projeção em 3D impressa em um monitor que está sobre as raízes.

Essa obra se inspira no conceito do círculo âmbar, que se situa no plexo solar dos seres vivos e simboliza o Sol de Thelema. Thelema é uma filosofia religiosa baseada em um postulado de mesmo nome, adotado como princípio fundamental por algumas organizações ocultistas, desenvolvida no início de 1900 por Aleister Crowley, um escritor inglês e mago cerimonial. O Sol de Thelema traz consigo a verdadeira vontade individual e a centralidade da essência da vida. A obra apresenta de forma lírica e poética a busca pela iluminação, destacando o contraste entre o desconhecido e a luz interior de cada um de nós.

Na prática, a experiência dura cerca de 2 minutos e funciona da seguinte maneira: O visitante entra na área onde um dispositivo capta a forma de seu corpo e ele vê sua silhueta na projeção 3D. Nesse primeiro momento, a silhueta é vazia, apenas o contorno é visível. Depois, pequenas partículas azuis começam a preencher a silhueta do visitante, criando uma sensação de energia que começa a se formar. A quantidade de partículas aumenta gradualmente, dando a impressão de que a imagem do corpo do visitante está se transformando em uma nuvem de pontos. Um círculo âmbar começa a se formar no plexo solar do visitante. As partículas âmbar começam a se dissipar e preencher mais o corpo do visitante. No final, o corpo do visitante está completamente preenchido com partículas âmbar, simbolizando a iluminação completa do corpo.

Sobre a artista

ErotidesNai, ou ERO, a criadora da obra Fluido Solar, é uma diretora criativa pernambucana que iniciou seu trajeto no universo audiovisual dentro da moda e logo se adaptou aos efeitos visuais e às possibilidades tecnológicas do mundo cinematográfico. Especialista em metaverso e web3, a artista se destacou pelo desenvolvimento de ambientes imersivos, avatares e cenários digitais.

Photosphere

Vigas

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Photosphere é uma jornada em torno do conceito que permeia nossa estrela principal, o Sol. Integrando elementos astrofísicos e biológicos em uma experiência audiovisual sensorial, uma tela circular com vídeos generativos representa a dinâmica da fotosfera solar, com elementos e dados reais coletados do universo para criar padrões vibrantes e cores efêmeras.

Sincronizada com uma trilha sonora original baseada em sons reais captados do espaço, a instalação estabelece uma conexão entre luz e som e transmite a intensa variação de energia solar.

Em uma sala escura, os visitantes são convidados a mergulhar em uma jornada que capta a essência do Sol como fonte de vida e sua influência profunda sobre a Terra e suas criaturas.

Na tela de projeção circular são exibidos os vídeos generativos criados por meio de processos que utilizam algoritmos de inteligência artificial. Esses algoritmos podem ser treinados para criar automaticamente conteúdo visual, incluindo vídeos, com base em padrões e características aprendidas a partir de conjuntos de dados.

As imagens criadas podem ser intensos raios laranjas que partem do centro da tela circular e se projetam para suas bordas. Bordas completamente amareladas com o centro escuro, lembrando um buraco negro. Raios roxos que vão evoluindo circularmente pela tela, criando mandalas aleatórias. E intensas imagens em branco que ressaltam os contrastes na sala escura.

Photosphere é uma celebração sensorial que convida o público a contemplar a riqueza de significados que o Sol oferece, desde sua essência física até seu impacto na vida terrestre.

Sobre o artista

O criador da obra é Leandro Mendes, mais conhecido como Vigas. Ele é um artista multimídia brasileiro que desenvolve projeções em grande escala, instalações de luz, projeções em 360 graus e performances ao vivo. Seus projetos de arte pública exploram uma estética orgânica e partem da imersão do espectador para experiências únicas.

Céu Zero

Leston

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O horizonte, essa linha que separa o céu e a terra, está sempre distante. Por mais que tentemos nos aproximar, ele segue longe, no infinito. Mas o que aconteceria se, de alguma maneira, nós conseguíssemos capturá-lo? O que aconteceria se, finalmente, ele estivesse ao nosso lado e na altura dos nossos olhos? Talvez assim fosse possível entender que o céu não é plano, como nos parece quando olhamos para cima. Talvez assim fosse possível entender que as coisas que vemos não acontecem apenas uma ao lado da outra, mas também uma atrás da outra. Talvez assim fosse possível ver a luz se espalhando e dominando o espaço.

A obra Céu Zero está no centro da sala e é composta por 16 painéis luminosos quadrados, cada um deles está apoiado em um suporte individual e eles cortam verticalmente a sala uma atrás do outro. A medida que o som altera seu ritmo, seu timbre, seu andamento e outras características sonoras, a iluminação emitida pelos painéis se altera, criando novas e imprevisíveis formas e ambiências no espaço expositivo.

Sobre o artista

Músico, artista multimídia, creative technologist e desenvolvedor, Leston realiza trabalhos que, a partir de uma perspectiva crítica, tensionam as relações entre arte e tecnologia e entre música e visualidade.

Continuum

Sala 28

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Continuum se apresenta como uma obra audiovisual interativa gerada por algoritmos em tempo real de sistemas de captação da atividade solar e meteorológica. Neste espaço, composto de barras de LED endereçáveis pixel a pixel, a luz transcende seu papel tradicional e torna-se a narradora de histórias cósmicas. A luz torna-se mais que um fenômeno: ela atua como a linguagem universal que convida o visitante a interagir e contemplar os ruídos de um universo sempre em movimento.

No centro da sala está uma base quadrada de quatro por quatro metros. Sobre ela estão instaladas 49 barras de LED divididas em sete linhas e sete colunas, com sete barras cada. As barras são luminosas e têm três metros de altura.

A partir da atividade solar as barras se iluminam em tonalidades de cores quentes como o amarelo, laranja e vermelho. Estas luzes se movimentam criando desenhos e padrões tridimensionais. Em dado momento, todas as barras fazem as luzes subirem dentro do tubo e mudar de cor. Este movimento faz com que o visitante tenha uma sensação contínua de queda, mesmo estando parado. Em outros momentos, as camadas de diferentes padrões e tonalidades, nas várias linhas de tubos de LED, criam imagens com profundidade e volume. No geral, as imagens criadas são sempre abstratas e cheias de movimento e luminosidade.

Não se esqueça de que todas essas imagens são criadas pela atividade solar captada por um sistema meteorológico e gerada por algoritmos. Os algoritmos são um conjunto de instruções e regras que um programa de computador possui para executar suas funções.

Sobre os artistas

Sala 28 é um estúdio criativo multimodal formado pelos artistas Junior Costa Carvalho e Rodrigo Machado. O grupo atua na intersecção entre arquitetura, design, luz, som e movimento, com o objetivo de expandir os limites das possibilidades de criação de arte digital e de novas mídias.

Objetos Táteis

Paulo Bordhin

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Você agora está diante de dois objetos táteis.

Um deles é uma esfera feita com diferentes tipos de fios de alumínio. Ela é composta por fios de alumínio prateados, acobreados, amarelos e avermelhados. Estes fios têm diferentes espessuras, tamanhos e densidades. A esfera é feita por uma grossa camada do emaranhado destes fios, mas tem o centro oco. No centro dela estão pequenas luzes que se acendem, pulsam e piscam. Esta obra tátil faz referência ao astro desta exposição – o Sol – e materializa diversas imagens que aparecem em diferentes obras desta exposição.

Como é ter o Sol entre as mãos?

O segundo objeto tátil é uma espécie de móbile. Ele é composto por um grosso e rígido fio de alumínio que forma uma espiral. Desta espiral pendem várias esferas em diferentes alturas e dimensões. Estas esferas são feitas de um material acrílico transparente e tem em seu interior um finos fios de arame que conferem luz, brilho e profundidade às esferas. Há algumas soltas que podem ser abertas para que o tramado de fios possa ser tocado. Este objeto faz uma alusão aos corpos celestes que circundam o sol e o arame dentro deles faz referência à luz que reflete do astro-rei.

Os objetos foram desenvolvidos e produzidos pela Mais Diferenças, junto com o artista Paulo Bordhin, especialmente para esta exposição.

Ficha técnica da exposição

Curadoria

Antonio Curti

Direção Executiva

Felipe Sztutman

Produção Executiva

Eduardo Raele

Rodrigo Primo

Projeto Expográfico

Tiago Guimarães

Direção Técnica

Ihon Yadoya

João Alencar

Assistente Técnico

Raphael Minhoso

Assistente de Curadoria e de Produção

Gabriela Gonçalves

Comunicação Visual

Ana Carolina Curti Sanches

Projeto de Iluminação

Clara Caramez

Execução de Projeto Expográfico

Fala Cenários

Montagem

1000 Faces

Elvis Moreira

Gian Spina

RD Áudio Design

Engenheiro

Murilo Jarreta

Produção local

Gisele Lima

Camila Netto

Projeto Multimídia e Locação de Equipamentos

AYA Studio

Registro Fotográfico e Videográfico

Lua Morales

Assessoria Jurídica

Olivieri Associados

Administrativo

João Calmon

Assessoria de Imprensa

Agência Galo

Acessibilidade

Mais Diferenças - Educação e Cultura Inclusivas

Execução de Comunicação Visual

WL Serviços

Revisão de texto

Marca Texto

Tradução

Thomas Mathewson

Agência de viagens

Deep Travel

Seguro

Affinité

Transporte de obras

Alves Tegam

OBRAS

Aquarela de Íons

Arthur Boeira & Gustavo Milward

Estrutura

Marco Novais

Técnicos de LED

Juan Assis

Breno Lenhard

Diego Marques

Gustavo Fornazier

Desenvolvimento hardware e de software

Arthur Boeira

Gustavo Milward

Produção

AYA Studio

Céu Zero

Matheus Leston

Concepção e Direção Criativa

Matheus Leston

Estrutura

1000Faces

Produção

AYA Studio

Continuum

Sala 28

Concepção

Júnior Costa Carvalho

Rodrigo Machado

Técnica

Júnior Costa Carvalho

Rodrigo Machado

Douglas Mello Ferraz

Software

Rodrigo Machado

Estrutura

Pontoset Cenografia

Fluido Solar

Erotidesnai

Concepção e Direção Criativa

Erotidesnai

Cenografia

A77lab

Crodução Musical

Anderson Kaltner

Designer de Interação

Eduard Krasilnikov

Produção

AYA Studio

Gênesis

AYA Studio

Direção geral

Felipe Sztutman

Direção Criativa

Antonio Curti

Direção de Conteúdo e Motion Graphics

João Alencar

Produção de Conteúdo

Raphael Minhoso

Wesley Lee

Produção Musical

Juvi Chagas

estrutura

1000Faces

Perihelion

Bruno Borne

Concepção, Direção Criativa e Programação

Bruno Borne

Produção Escultórica

Madeeeeira Marcenaria Serralheria

Produção Sonora

Estúdio Tabuleiro

Produção

AYA Studio

Photosphere

Vigas

Concepção e Direção Criativa

Vigas _ Leandro Mendes

Produção

AYA Studio


Antonio Curti
Curadores

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